Sobre plágio, possibilidades artísticas e opressão acadêmica – Por Raphael Andrade.

30/11/2019

Montagem: A morte do Caixeiro Viajante

Montagem Teatral: Cursos Técnicos da ETDUFPA.

Raphael Andrade[1]

Belém, 27 de outubro de 2019. Texto escrito (versão abaixo estendida) e enviado para o Tribuna do Cretino um dia após ter feito a arte para a peça A morte do caixeiro viajante, no qual tinha intenção de propor uma nova configuração indutora para a crítica teatral, no qual não foi enviado para a plataforma, porque o participante e dirigente da revista solicitou que eu modificasse alguns trechos, portanto, segue:

O projeto Tribuna do Cretino, que tem como base a produção textual crítica sobre espetáculo de teatro paraense, proporciona uma possibilidade infinita (sem exagero) para quem escreve, pois utiliza como forma de linguagem escrita as variadas especificidades encontradas do texto à cena para analisar uma obra teatral, isto é, sai da visão "holística" (no sentido macro), que analisa como foi a atuação, como funcionou o figurino e a sonoplastia da obra e demais especificidades da narrativa, e possibilita ir além das referidas formas de analisar o espetáculo, pois procurar explanar a partir de sensibilidades que extrapolam o texto, qual seja, a memória, as sensações sinestésicas da obra, perpassando pelo funil de intensificar o elementos micros da peça, como: descrever apenas sobre o figurino, sonoplastia, a cenografia, o texto, a iluminação, dramaturgia, a direção, atuação e ademais visões disparadoras para a escrita.

Bem como o próprio gênero literário pode alterar e criar novas possibilidades, tendo como cerne alguns indutores: lírico, épico, dramático. Da mesma maneira, pode hibridizar ou transformar tipos textuais, qual seja: narrativo, argumentativo, dissertativo, descritivo, informativo, injuntivo, além de possibilitar, outrossim, comunicar a obra através de uma metáfora, e tantas outras possibilidades que se procura alcançar nas intenções comunicativas da crítica. E, neste enredo de tantas possibilidades, por que não descrever sobre a obra, a partir do indutor visual do cartaz do espetáculo?

Muitas vezes me deparei pensando no motivo de não explicitar sobre os signos que revestem a pesquisa do cartaz de teatro e, que, representa uma síntese imagética da história que será narrada. Ao me deparar com esse imbróglio, me vem à mente o motivo de não darem créditos no final do espetáculo sobre quem faz a arte gráfica, parece que não equipara com as demais especificidades técnicas que fazem o espetáculo acontecer.

Nem irei me ater profundamente sobre a importância da pesquisa e síntese do enredo que o cartaz possibilita imageticamente fazer uma alusão fulcral da trama e, que, possibilita contar a partir da linguagem não verbal (no contexto de signos visuais) o que a peça quer transpassar para os espectadores, mas, preciso me referir a alguns pontos para que possamos entender a importância desse signo e, para isto, precisamos voltar a sua gênese: o cartaz artístico nasce da íntima ligação com as artes plásticas. Aliás, às vezes, o próprio cartaz é uma pintura, no qual está ligado aos meios de comunicação e a necessidade de divulgar algo na indústria, relacionando-se, neste enfoque, ao capital financeiro.

É interessante ressaltar que, hoje, na contemporaneidade, além do cartaz poder ser impresso, tende a ser um recurso midiático para as imagens do "perfil' ou da "foto de capa", da página do espetáculo ou do evento do Facebook, Instagram e ademais plataformas de comunicação, como: Twitter, WhatsApp, dentre outros. Assim como, pode ser apresentado nas ruas, instituições diversas e ademais meios de comunicação e, concomitantemente, deter um público muito maior que os que irão assistir ao espetáculo.

Contudo, voltemos à historicidade, o cartaz foi concebido (no que tange à litografia) em 1798, pelo ator e dramaturgo austro-alemão, Alois Senefelder (1771- 1934), de modo a aumentar a reprodutibilidade de tal peça, assim como possibilitou aperfeiçoar e criar demasiadas formas para o que se quer transpassar visualmente. Dentre as infinitas possiblidades, irei apenas me deter a importância do mesmo para o espetáculo cênico.

O Cartaz teatral é, em síntese, meio de comunicação entre o produtor e o consumidor e, esta análise, perpassa o sentido: informativo, educador, estético (a partir dos desejos e necessidades). Assim como, pode atrair olhares indignados a partir da transgressão visual apresentada, ou seja, o signo visual é modificado a partir das subjetividades, vivências, cultura, religiosidade, modos de ver o mundo e teorias de quem o presencia.

É interessante ressaltar que o cartaz não é apenas um meio de gerar lucro, mas de informar, de representar, simbolizar o que a trama deseja passar para os espectadores. Neste enredo, o cartaz é tal importante quanto o figurino, a sonoplastia, a dramaturgia, dentre outros, sobretudo por fazer parte intrinsecamente da miscelânia de fatores que constitui um espetáculo teatral. Mas nem sempre se dá valor nessa peça de entrada solitária.

Ao me referir sobre a igualdade da importância do cartaz no contexto teatral, é importante suscitar que, dentre outra possibilidade, o cartaz se faz perene em contrapartida da efemeridade da peça teatral, no qual é um signo visual que nos remete imediatamente à lembrança do evento, nesta perspectiva, ele é uma ferramenta que impulsiona, também, a memória.

Partindo desse pressuposto, o cartaz além de atingir a ideia básica do que será apresentado, ele antecipa ao público (de forma sintetizada) o que o mesmo irá vislumbrar; ou dá pistas sobre o que tratará a trama. Como o cartaz feito por mim para a peça teatral do curso técnico em ator, cenografia e figurino da ETDUFPA - A morte do Caixeiro Viajante (Death of a Salesman), (1949) -, do dramaturgo estadunidense, Arthur Miller (1915- 2005), no qual irei me deter, nas linhas que se seguem.

Para que eu possa fazer um cartaz teatral, necessito ter a noção do que a peça se refere, seja pelo texto, pela oralidade do diretor ou atuante (há espetáculos que não possuem texto), ou pelo seu contexto histórico, ou seja, tenho um arcabouço com infinitas possibilidades para a criação do mesmo. Porém, como uma pesquisa científica, eu preciso delimitar o meu objeto de criação, não há como colocar todos os signos visuais ou verbais presente em um único cartaz.

Neste enfoque, procuro trazer elementos visuais que possam ser signos que nos remeta a síntese da trama e, para isto, preciso desvelar o cartaz da supradita peça. De antemão, revelo que não tive dificuldade de produzir este cartaz, pois na disciplina "Encenação", pertencente à grade curricular da Licenciatura em Teatro da UFPA, ministrada pela Prof. Dra. Karine Jansen em 2018, pude ler a obra e, posteriormente, dirigir o solilóquio a partir dos indutores do texto.

É interessante analisar que (de modo pressuposto), se alguém visualizar o cartaz e não tenha lido o texto, pode verificar, a partir do título, o que a trama desvela, contudo, o cartaz pode trazer pistas que intensificam a imaginação de quem o vê, obviamente, não posso fazer conjecturas sobre o que o espectador irá analisar a partir dos signos e textos contidos no cartaz, pois isto parte da subjetividade de cada um. Todavia, narrarei a construção do cartaz a partir dos elementos que foram a base indutora do mesmo e que criaram a partir da minha subjetividade a objetividade de transpassar algo para os espectadores - fazendo, assim, uma confluência comunicacional.

Figura 1- Cartaz produzido para a peça: "A morte do Caixeiro Viajante" 

Fonte: Autoral

No cartaz acima, estão presentes três temperaturas de cores - amarela e vermelha, que são cores "quentes", e a cor preta que é, literalmente, acromática - além de iconografias de fácil compreensão, pode ter pistas do que o espetáculo possui no seu enredo. A cor preta - que é uma das quatro cores primárias do modelo de cores CMYK, traz no seu simbolismo o luto - luto este nomeado desde o império Romano e, que, ainda hoje, perpassa nosso imaginário cultural. A cor vermelha - que detém diferentes significados, como: amor, paixão, martírio e luta (sangue), este último, apresentado diretamente ao luto, ferida, morte. E a cor amarela, também com simbolismo diferenciado, pode ser análogo ao sol, felicidade, ouro. Todavia, faço uma referência à prevenção do suicídio, mais especificamente ao "suicídio anômico" (1897), teorizado pelo sociólogo francês, Émile Durkheim (1858- 1917).

Dentre as infinitas possibilidades de fazer um cartaz, tive como indutor iconografias feitas por outros autores da supradita peça para criar o segundo cartaz solicitado pela direção. As imagens são iconografias achadas de espetáculos feitos na internet (vide montagem abaixo), no qual serve como hibridização de estilos, como feito no cartaz da peça O homem e o Cavalo (2017), da referida escola, no qual hibridizei a partir da pintura "a tentação de Santo Antão" (1946), do artista surrealista Salvador Dalí (1904- 1989), a partir de signos presentes nas personas da peça.

Figura 2 - Indutores para montagem do cartaz "A morte do caixeiro viajante"

Fonte: Autoral

Figura 3 - Pintura "A tentação de Santo Antão" de Salvador Dali (1947)

Fonte: Autoral

Figura 4- Cartaz da peça "O homem e o Cavalo."

Fonte: Autoral

Ainda sobre o cartaz indutor do espetáculo "A morte do caixeiro viajante", as iconografias possuem elementos que ajudam a entender a obra, se nos atentarmos aos arranhas céus em tom vermelho, que designa o progresso da indústria (capital) no qual a ponta de um prédio menor aponta diretamente para a palavra "Caixeiro", como se o furasse, e a outra ponta de um prédio maior aponta para o ícone do homem com corda de chaves nas costas carregando uma mala como se partisse e outra que fica no mesmo lugar - dicotomia - (que remete ao próprio vendedor que se torna mercadoria do sistema econômico - boneco de cordas).

Faço, ainda, uma alusão ao transpassar de um objeto cortante que se assemelha à grande sombra do personagem central em vermelho (perecido) e, que, faz analogia às sombras da mente do Caixeiro, no qual revela a intenção do dramaturgo que constrói um drama voltado para os delírios internos do supradito personagem. A título de exemplo, o primeiro cognome da peça era "The Inside of His Head" (o interior de sua cabeça), além da imagem da parte frontal de um veículo interligado ao desfecho da trama, e da faixa de trânsito que revela um ritual de passagem. Assim como a vestimenta formal, consonante ao objeto de pesquisa de figurino que será apresentado na peça, que me foi apresentado através de croquis do figurino cênico.

Haja vista essas informações que o cartaz do teatro transmite, transmuto para compartilhamento das impressões críticas de uma montagem teatral - pois faz parte, também, da palavra do artista, presente no Tribuna do Cretino, neste caso, não do atuante ou da direção, mas do design gráfico, que possibilita contar uma história através da sua arte imagética, que caracteriza o fulcro da obra apresentada, ou seja, intensifico um novo espaço de crítica a partir do elemento visual, para o profissional que (também) está envolvido no processo de montagem e manifeste sua obra, pois tal profissão é muito pouca referida, assim como os profissionais que ficam atrás das cortinas.

No mais, o cartaz além de atuar como meio de comunicação e divulgação, traz uma manifestação cultural que possibilita criar novos costumes sociais, tão poucos explorados como meio de expressão e, que, podem (e devem), ser propulsores para críticas teatrais. Contudo, como havia me referido no começo deste texto, não temos visibilidade, não se dá a devida importância ao artista criador desta imagética.

Neste prisma, eu gostaria de propor para o Tribuna um novo tipo de crítica, porém não pude realizar porque aconteceu um caso ultrajante sobre tal trabalho feito para a turma do primeiro ano em Ator, Cenografia e Figurino da ETDUFPA, no qual terei que procrastinar a escrita em simbiose do cartaz à cena para um outro momento. Todavia, como esta plataforma virtual e impressa da Tribuna do Cretino não cala vozes, não repudia escritas diferenciadas, e não é presa em como se deve criticar o espetáculo a partir da especificidade que for, necessito e devo dialogar com o ocorrido, pois, ao menos aqui, tenho voz!

Após o referido cartaz ser exposto nas redes sociais, e terem utilizado do mesmo ao menos duas semanas, recebo uma mensagem que os atuantes estavam "criando caso" com o cartaz porque não haviam gostado do mesmo, e havia outro (no qual retiraram de uma foto da internet sobre uma imagem que apresentava uma pilha de malas) que queriam que fosse o oficial. Até este ponto, tudo bem, pois ninguém é obrigado a gostar da arte alheia, porém, ao aceitarem uma arte e tirarem a mesma é, no mínimo, repugnante.

Ao passar uma semana desses burburinhos, a direção me envia um áudio referindo que haviam achado um cartaz muito parecido ao que eu fizera (no qual já informei acima que era o indutor e já havia enviado a explicação para o Tribuna do Cretino) e, que, havia um alvoroço na Escola de Teatro e Dança que eu era plagiador e, por conseguinte, haviam feito uma votação e solicitaram a retirada do mesmo, pois a escola poderia ser processada por direitos autorais. Obviamente que este não era o fato.

Eu, imediatamente, enviei o texto que havia enviado para o Tribuna do Cretino no dia 27.10.2019, como referido acima, no qual havia uma explicação sobre o cartaz e solicitei que fosse retirada imediatamente minha arte de circulação. Para não me alongar muito no assunto, gostaria de abrir um adendo sobre alguns fatores sobre essa falácia, ou, melhor dizendo, estupidez!

Primeiro: a arte sempre se hibridizou, as influências e subversões imagéticas sempre foram de grande importância para o fazer artístico seja na especificidade que for, não há nenhum problema em modificar algo e, mormente, hibridiza a imagem com demais indutores, obviamente, se referindo sobre o indutor e autor da obra que, no caso, seria do designer Trevor Lemoine. Infelizmente, não pude enviar antes este texto explicando sobre os elementos utilizados antes das acusações, mas posso enviá-lo agora, quando o espetáculo está em cartaz.

Segundo: as artes utilizadas no cartaz é de domain public, estou com tanta preguiça de procurar me aprofundar sobre essa asneira, que irei enviar o que o tio GOOLE explicita: "Domínio público é uma condição jurídica na qual uma obra não possui o elemento do direito real ou de propriedade que tem o direito autoral, não havendo, assim, restrição de uso de uma obra por qualquer um que queira utilizá-la. Do ponto de vista econômico, uma obra em domínio público é livre e gratuita. Nesse sentido, domínio público é o antônimo do Direito autoral"[2].

Terceiro: Peças reproduzidas em âmbito acadêmico, não precisam pagar direitos autorias e, arte que não possui fins lucrativos, idem. Ou seja, como fiz o trabalho grátis, porque respeito muito o fazer artístico de quem me solicitou, poderia usar indutores sem precisar que pagasse para o artista a indenização, volte dois parágrafos, e leia, NOVAMENTE, sobre a hibridização artística.

Quarto: Em nenhum momento fui chamado para falar sobre o processo artístico, muito menos solicitaram minha presença para que eu pudesse me defender sobre as acusações de plágio, isso é grave, GRAVÍSSIMO! Porque a arte, até então, foi feita para uma instituição acadêmica. Além, é claro, de ser perigoso, você não dá voz ao artista que quis ajudar a peça e ao professor formado pela casa. Portanto, respeito e ética é o mínimo que a instituição deveria pregar para com todas e todos, imagine de quem faz (ou já fez) parte do alunado, ou será que estão compactuando com a nova metodologia do Governo Federal? TSC. TSC.

Quinto: Dentre tais absurdos, fizeram um adendo, abaixo do cartaz, na plataforma Facebook e Instagram, sobre a hashtag #paracegover, (bastante opressora essa hashtag, acho que não aprenderam nada sobre inclusão, apesar de ter um artista com deficiência visual no elenco) "revelando" como foi constituído o cartaz. Mas, pasmem, não chamaram o autor para explanar sobre seu próprio trabalho, ou seja, mais uma vez foram opressores, sem me referir, claro, que esta atitude de calar a voz de um artista é, demasiadamente, COVARDE!

Nesta perspectiva, fico indagando sobre livres adaptações: será que tais atuantes ou a própria instituição, (me refiro à instituição, porque o alunado, docentes e ademais membros fazem parte da mesma), pensam que adaptar alguma arte é plágio? Será que conseguiram ser tão ignorantes a este ponto? Será que pensam que, se alguém adaptar um texto, tirar um indutor do mesmo, também se configura como plágio? Me amedronta pensar que sim, e me entristece saber que muitos artistas da terra não detêm ética e, às vezes, nem sabem o porquê de estarem evacuando pela boca.

Nesta análise, deixo claro que não perdi nada em terem tirado meu cartaz da peça, pois não fará falta no meu currículo, além do mais, não me sustenta fazer artes para espetáculos, tanto que fiz de graça esta e tantas outras. Agora, uma turma que tenta denegrir a imagem (erroneamente) de uma artista, isso sim, é perder a moral, a ética e o diálogo, fatores estes tão importantes para a educação, afinal, estamos falando de uma instituição de ensino.

Esses fatos aqui mencionados, só corroboram em dizer o quanto o artista gráfico é praticamente vilipendiado, é jogado fora como uma laranja que cansaram de chupar. Infelizmente, não pude prosseguir sobre o intuito de fazer um diálogo do cartaz à cena, mas deixarei minhas contribuições sobre o espetáculo por uma outra análise, numa outra oportunidade. Enfim, meus votos sinceros de ética e melhoras para estes profissionais ignorantes que foram convincentes com esta ignorância (creio que, não foram tod@s, e, os que consentiram, não me interessa nem o nome). Porém, proponho aos que concordaram e me chamaram pelas costas de plagiador, para refutarem esta crítica, que escrevam para o Tribuna do Cretino provando que fiz plágio. Veneraria ser desmascarado e, mormente, iria adorar fazer a palavra tréplica.

Termino esta análise, parafraseando o poeta: nada como um dia após o outro...e ter a virtude de ESPERAR! Guardem os dias!

29 de novembro de 2019.

[1] #paraignorantever: Professor e pesquisador de teatro, ator, dramaturgo, encenador, performer, intérprete musical, sonoplasta, figurinista e aderecista autodidata. Pós-graduando em Arte e Educação, graduado em licenciatura em Teatro pela Universidade Federal do Pará (UFPA), formado no Curso Técnico em Ator no Eixo Tecnológico Produção Cultural e Design (ETDUFPA). Crítico teatral no projeto de pesquisa "Tribuna do Cretino", com dezenas de críticas publicadas na plataforma virtual e em revistas que possui ISSN. Possui experiência em audiovisual, Cenotécnica e design gráfico nas práticas de montagem da ETDUFPA e demais grupos teatrais. Faz parte há quatorze anos da manifestação cultural popular e religiosa da Paixão de Cristo (Capuchinhos), com certificação de honra ao mérito. Atualmente, desenvolve a pesquisa-solo performática intitulada "Flores para Pietá". Performance apresentada na ETDUFPA, em Belém do Pará, e nos países do Oeste Europeu, com intervenções urbanas em Portugal, Itália e Vaticano. Na França, representou a UFPA na Université Paris 8 de Vincennes em Saint-Denis, com a performance supracitada.

[2] Conferir: https://pt.wikipedia.org/wiki/Dom%C3%ADnio_p%C3%BAblico (acessado em 29/11/2019)

Ficha técnica:

Montagem:

A Morte do Caixeiro Viajante

Elenco:

Criolinho

Deise Ferreira

Evelyn Naspe

Flávia Samila

Felipe Cordeiro

Joyse Carvalho

Ka Diaz

Kesynho Houston

Lenise Oliveira

Lorena Bianco

Lucas Serejo

Marco Antonio Mabac

Mateus Barata

Melqui Matos

Miller Alcântara

Nicolas Wilker

O Pedro Couto

Romualdo Báccaro

Ruthelly Valadares

Ryan Pardauil

Tamires Tavares

Thyago Lobo

Vanessa Lisboa

Viccy

Victor Sezenem

Wagner Ratis

William Marignam

Yasmin Ramos

Direção:

Claudio Didimano

Karine Jansen

Orientação de visualidade:

Iara souza

Figurinistas:

Dani Franco

I. Moraes

Jorgiete Dias

Assistente de figurino:

Ierece Navegantes

Jacqueline Bonheur

Raphael Arkanjo

Cenógrafos:

Lucas Belo

Marcus Ceza

Prahlada Nrisimha

Assistentes de cenografia:

Alcinea Martins

Jardel Silva

Júnior Lisboa

Nelma Dias

Paula França

Krishna shakti

Tutoria de dramaturgia:

Alana lima

Dramaturgistas:

Rhero Lopes

Eduardo Lima

Sonoplastia

Celso Cabral

Odin Gabriel

Fotografia:

Danielle Cascaes

Arte Gráfica:

Tarcisio Gabriel

Assessoria de imprensa:

Ana Castro